sexta-feira, 5 de outubro de 2018

No sense, no way!

Olhei para o céu e vi transparente a parede que separava a razão e a loucura, onde os doendes voavam e as vacas cantavam lindas flores de outono; sentado em uma cadeira molhada senti o medo de perder a liberdade de estar algemado a uma folha de papel amassado; pessoas com as melhores intenções matam as pedras inocentes e felizes por estarem em meio a zona de guerra.
Liberdade liberdade! Gritou a navalha, querendo cortar o braço de um aspargo, correu pelas ruas de lama atras de outra borboleta, em meio ao vento azul, pude perceber que não existia ali, se a liberdade não condiz com o condutor da tela de pintura; me olhei no espelho e vi a imagem de uma tartaruga fazendo piada, onde a plateia gritava e pedia bis.
Choro de risadas, tulipas rosa e elefantes sanfoneiros , essa era minha casa, essa era a minha vida, tudo parecia tão louco, tão sem sentido; mas uma preda que amassa a folha da liberdade é tão real quanto uma navalha que luta pelos seus; um dia veremos o mau ser chamado de salvador.

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